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Atividades econômicas podem ter restrições até fim do inverno no RS

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

Até agora, o Rio Grande do Sul não registrou um pico de óbitos por conta do novo coronavírus. Mesmo já tendo 90 mortes até esta quinta-feira, o número é muito menor do que os óbitos registrados em São Paulo, por exemplo que é o estado brasileiro com mais de 3 mil mortes. 

Com novo decreto do Estado, tendência é manter regras atuais em Santa Maria

Entretanto, o momento mais crítico que o Rio Grande do Sul passará por causa da Covid-19 ainda está por chegar. De acordo com o governador Eduardo Leite, as projeções apontam que o inverno, que começa no próximo mês, será o período que demandará mais atenção: 

_ Teremos uma disputa de estrutura no nosso sistema hospitalar entre o coronavírus, pois teremos mais casos de pessoas contaminadas, e também teremos as síndromes respiratórias agudas graves com necessidade de internação. Isso vai demandar o dedo no pulso constantemente para que as restrições venham a se impor neste momento, fazendo o devido equilíbrio entre atividade econômica e proteção à vida _ explicou Leite durante a coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira. 

Por ser inviável que todas as atividades econômicas do Estado fiquem sem funcionar pelos três meses mais frios do ano, o governo deve lançar ainda nesta semana o decreto com o novo modelo de distanciamento social, o chamado distanciamento controlado. O Estado passará a ser dividido em 20 regiões, onde cada uma será monitorada por uma bandeira - amarela, laranja, vermelha e preta, do mais brando ao mais rigoroso, respectivamente - que terá atualização semanalmente. 

_ Não é flexibilização que estamos fazendo, é um novo modelo de distanciamento. Se na semana seguinte ele indicar que tem que ser mais restritivo, inclusivo mais do que éramos antes, assim seremos, mas tudo isso no momento e na região que se fizer necessários _ completou Leite. 

Na Região Central, o documento definiu que serão 30 cidades que ficam na microrregião de Santa Maria: Santa Maria, Agudo, Cacequi, Dilermando de Aguiar, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Formigueiro, Itaara, Itacurubi, Ivorá, Jaguari, Jari, Júlio de Castilhos, Mata, Nova Esperança do Sul, Nova Palma, Paraíso do Sul, Pinhal Grande, Restinga Sêca, Santiago, São Francisco de Assis, São João do Polêsine, São Martinho da Serra, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicente do Sul, Silveira Martins, Toropi, Unistalda e Vila Nova do Sul. 

Espaços esportivos privados reabrem, mas descumprem regras de decreto municipal

No último balanço divulgado pelo Estado, a região estava classificada com a bandeira laranja, ou seja, as regras atuais que valem para a cidade e região seguem praticamente as mesmas. Conforme Leite já havia adiantado, o comércio será fechado e as restrições aumentarão só nos casos onde as bandeiras forem vermelhas ou pretas. 

OS FATORES
O governo levará em conta a propagação do coronavírus em cada região, a confirmação de novos casos a cada semana. Também irá levar em consideração o número de leitos de UTI disponíveis de acordo com a taxa de idosos da população de cada região.

As atividades e setores econômicos também estão separados em grupo. Cada atividade e cada setor tem um grau de risco, levando em conta nível de exposição a doenças, quanto a ocupação exige de contato com outras pessoas.O impacto econômico também é o fator. A soma de todos os indicadores resulta na classificação e definirá as regras a serem observadas em cada atividade. 

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